quarta-feira, novembro 30, 2011

SALVEMO-NOS DE NÓS PRÓPRIOS




Uma andorinha não faz a Primavera nem salvar uma tartaruga faz de Portugal um exemplo de protecção ambiental, pois basta ver os habitats que destruímos diáriamente para construír  desnecessárias estradas e casas , até em áreas protegidas, para ver que muito há para fazer e mudar de comportamentos nesata época em que a única coisa selvagem que prospera são os patos bravos e a sua forma de manipular o Estado de Direito na figura das nossas autarquias.


Mas nesta época onde o economês e a "crise" abafam a discussão de tudo o resto, incluíndo as alternativas para saír dela, é sempre uma pedrada no charco.

terça-feira, novembro 29, 2011

A-SUL ... MUITO À FRENTE!



Publicado no A-SUL a 12 de Dezembro de 2004 mas cada vez com mais razão e mais actual :

" Este ano há muito menos pinheiros na Flor da Mata, apesar de ser uma zona protegida no PDM, alguém contrariando a lei deflorestou uma vasta àrea de pinheiros e sobreiros junto à estrada de Sesimbra confrontando com o restaurante Flor da Mata.
 
A Câmara Municipal a quem cabe fazer cumprir a lei parece ausente .Será que desconhece a letra da sua propria lei? 



Será que há de novo interesses imobiliários em acção? Será que de novo e à semelhança de outro projecto para a zona há um envolvimento directo da Câmara ou dos seus membros nalgum projecto imobiliário para a zona? 


É que continua a ser uma floresta protegida...mas este é um Natal com menos pinheiros ali...embora, curiosamente tenham tido o cuidado de manter uma frente junto à estrada para dissimular um corte selvagem que estranhamente decorreu na calada da noite. 
A verdade é que feriram a floresta de uma forma mais grave do que um incêndio teria feito, e foram muitos os incêndios a que esta floresta tem sobrevivido e dos quais tem renascido, mesmo sem que a Câmara tenha aplicado a lei que obriga à florestaçãosempre que tal aconteça. 

Nota final, desde que o blogue a-sul foi divulgado junto das entidades aqui mencionadas ao longo destes meses, têm-nos tentado silenciar (informaticamente), bem como a cada intervenção, tentado monitorizar! Agradecemos o estimulo, vamos continuar ! Posted by Hello "



segunda-feira, novembro 28, 2011

PINHAL DA PALMEIRA



Condições de habitação no Pinhal da Palmeira no Seixal , são notícia nacional e chocam o país . 


Como é possível que em pleno século XXI, às portas de uma capital europeia , uma autarquia que se diz reger por pressupostos sociais e ambientais não assuma as suas responsabilidades, e até aproveite as fragilidades em que colocou a população para melhor "reinar".


O que o dinheiro pago mensalmente ao Grupo A.Silva & Silva por mera vaidade e propaganda  permitiria fazer...

sexta-feira, novembro 25, 2011

FLORESTA , UMA RIQUEZA


A utilização da biomassa poderá servir para o aquecimento de edifícios públicos, gerando uma nova "dinâmica social" em zonas de abandono do país, defende a Associação Florestal de Portugal (Forestis).
"A crise que estamos a passar pode representar uma boa opção para apostar na biomassa, através de uma tentativa de aproveitar recursos endógenos, sem utilização, criando uma dinâmica social e económica em zonas muito deficitárias", explicou hoje à Lusa Jorge Cunha, da Forestis.
A utilização destes excedentes na produção de calor, em edifícios públicos como escolas ou autarquias, será um dos temas em debate entre produtores, proprietários florestais e técnicos, empresas e elementos de universidades de Portugal e da Galiza, na quinta-feira.
A primeira reunião da Rede de Cooperação decorre em Tomiño, naquela região espanhola, no âmbito do projeto Promoção do Uso Sustentável de Biomassa Florestal para Fins Energéticos no Norte de Portugal e Sul da Galiza, e envolverá mais de 70 pessoas.

Mais-valias para os produtores 


"Ao nível da produção elétrica já há um sistema, regras e até uma tabela de preços para a biomassa. Falta definir um modelo para a produção calorífica, como as espécies a utilizar, para tornar esta atividade rentável para os produtores. De resto, algo que já se faz em vários países", sublinha Jorge Cunha.
Trata-se de uma atividade que "pode criar grandes mais valias aos produtores", através de "dinâmicas locais", além de diminuir custos com energia, aproveitando soluções técnicas já disponíveis para garantir essa utilização.
"Para não falar do fator mais evidente que é contribuir para diminuir o risco de incêndio nas florestas, tendo em conta que passaria a existir um interesse ainda maior na recolha dessa biomassa", diz ainda.
A biomassa a usar para aquecimento pode ter várias origens, como a redução da densidade, em ação de diminuição do risco de incêndio, de cortes de excedentes sem valor comercial, e até o próprio mato.

Florestas abandonadas aumentam perigo de incêndio 


"No fundo, o que fica abandonado na floresta sem gerar qualquer cadeia de valor. Pelo contrário, porque aumenta o risco de incêndio", remata Jorge Cunha.
No final desta reunião, os promotores do projeto esperam que os resultados "sirvam de modelo de referência para a utilização sustentável da biomassa, numa perspetiva local" e até para aplicação a outras regiões do sul da Europa.
Deste projeto fazem parte a Autoridade Florestal Nacional, Agência Regional de Energia e Ambiente do Alto Minho, Associação Florestal da Galiza e os municípios galegos de Ponteareas e Tomiño.
O processo é liderado pela Forestis que atualmente conta com 31 organizações de proprietários florestais associadas, com âmbito de atuação sub-regional. Representa e apoia tecnicamente mais de 12.000 proprietários florestais.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/crise-gera-negocio-para-a-biomassa-florestal=f689894#ixzz1ecLBWLF7

quinta-feira, novembro 24, 2011

GREVE "PREGUIÇOSOS" ?



Preguiçosos ? Quem o diz é um ilustre membro do Partido Comunista Chinês na sua qualidade de presidente do organismo de promoção do investimento chinês ( China Investments Corporation) .


Refere o senhor que "Pequim só ajudará a Europa a saír da crise se os europeus reformarem as suas legislações laborais ultrapassadas e os sistemas de protecção social" , acusando os trabalhadores europeus de serem "preguiçosos" e "Indolentes" e que a Europa tem de trabalhar mais duramente para conseguir tirar o euro da actual espiral de queda.


Com amigos destes... quem precisa de inimigos Camaradas ?

quarta-feira, novembro 23, 2011

CARROS DO FUTURO


Quando em 2030 conduzir um veículo eléctrico for uma situação normal, todos os problemas que hoje assombram este mercado têm de estar identificados, estudados e com soluções encontradas. As novas ansiedades dos condutores têm de ser claras e as opções de carregamento das baterias têm de ser variadas e eficazes, para que trocar um carro tradicional, com motor de combustão interna, por um eléctrico não seja uma dor de cabeça.

Foi esse o grande objectivo que norteou, nos últimos dois anos, o projecto MERGE (Mobile Energy Resources for Grids of Electricity): tentar identificar um conjunto de soluções de gestão e de controlo que permitam a integração de um grande número de veículos eléctricos nas redes eléctricas europeias.

A coordenação técnica e científica do projecto, que é financiado pela União Europeia, está a cargo doINESC Porto (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores), a par da REN – Rede Eléctrica Nacional, os dois parceiros portugueses, num total de 16 europeus.

“Um dos aspectos críticos era saber como é que os futuros condutores vão gerir o veículo eléctrico em termos do seu carregamento”, diz ao P3 Peças Lopes, responsável pelo MERGE. Agora, quando o projecto está a chegar ao fim, são vários os aspectos que podem ajudar a desenhar uma estratégia mais sustentável.

"Smartcharging? Not in my back yard!"
“A maioria terá uma preferência por fazer o carregamento das baterias do seu carro no final do dia, no final da última viagem que faz. E, de preferência, o mais próximo possível de sua casa”, descreve Peças Lopes. No entanto, o momento em que se iniciariam os carregamentos corresponde, precisamente, ao pico de consumo de electricidade, o que configura, para Peças Lopes, “um problema grave”.

Uma forma inteligente de pensar os carregamentos afigurou-se como o único caminho a seguir. Foi assim que nasceu a filosofia que Peças Lopes apelida de "smartcharging" (carregamento inteligente, numa tradução livre). “No fundo, é carregar a bateria no momento certo e no local certo, de modo a não afectar o funcionamento da rede eléctrica.”

E porque a ligação entre o operador da rede de distribuição e as entidades comercializadoras “tem de ser muito forte”, o trabalho conceptual desenvolvido pelo MERGE aponta para a necessidade de uma minimização dos investimentos nas infra-estruturas da rede, sem que isso iniba o desenvolvimento da mobilidade eléctrica.

Investir mais em cobres ou em transformadores seria a alternativa que, diz Peças Lopes, não é viável hoje em dia. “Este é momento NIMBY [“Not in my backyard”]. As pessoas não querem mais nenhuma linha a passar por cima de sua casa, nem mais valas abertas nas ruas para meter mais cabos”, explica o responsável.

“A mobilidade eléctrica vai avançar devagar”, crê Peças Lopes, até porque enquanto o parque automóvel tradicional não mostrar desgaste, ninguém vai querer fazer a troca. “Estamos convencidos de que, a partir de 2020, o crescimento vai ser mais nítido”, diz, pelo que os estudos do MERGE vão dar jeito. (PUBLICO)

terça-feira, novembro 22, 2011

A CRISE NÃO CHEGOU A ALMADA?



Em tempo de contenção financeira, somam-se os municípios que vão diminuir os gastos com iluminações de Natal e na maioria as percentagens de redução têm dois dígitos. Noutros concelhos, as contas nem precisam ser feitas: as luzes não vão sequer acender-se.


Em 2010, uma petição online dirigida aos presidentes da Assembleia da República, da Associação Nacional de Municípios e das câmaras de Lisboa e Porto, com mais de 1.300 assinaturas, tentou “acender uma ideia” apontando a necessidade de poupar dinheiro num “Natal sem luzes”.

Embora o pedido não tenha recebido a resposta esperada, este ano as duas autarquias cederam pelo menos ao objectivo de uma poupança significativa - em Lisboa os gastos são de 150 mil euros, menos 700 mil do que no ano passado, enquanto no Porto o investimento será cortado em “40 a 50%”, segundo informação dos municípios.

A Lusa encontrou muitos outros exemplos desta tendência por todo o país. No Norte, as reduções em Viana do Castelo, Matosinhos e Vila do Conde fixaram-se, respectivamente, em 20%, 23% e 25%. Já a Câmara da Póvoa de Varzim decidiu cortar por completo com as iluminações, poupando 80 mil euros, o valor gasto em 2010.

A opção foi também tomada em Torres Vedras, Lourinhã, Alenquer, Vila Franca de Xira, Azambuja e Portalegre, concelho onde poderá apenas surgir uma situação excepcional numa das principais artérias comerciais. Segundo fonte do município, a verba inicialmente prevista para as iluminações será canalizada para projectos de acção social.

Num modelo distinto, a Câmara de Évora revelou que vai ser aplicado um total de 15 mil euros no sistema luminoso e na ajuda às famílias mais carenciadas. Em Beja, o vereador Miguel Góis adiantou que no município os “constrangimentos financeiros” obrigam a uma redução de “cerca de 75 a 80%”.

Em vários concelhos, a redução substancial do investimento não é novidade: Penacova, por exemplo, já o diminuiu em 50% em 2010. Este ano a redução será maior, prevendo-se não exceder os 3.000 euros, que já incluem o pagamento de 100, 75 e 50 euros aos três comerciantes ou habitantes que vençam o concurso de melhor iluminação.

Condeixa-a-Nova mantém uma verba idêntica à de 2010, cerca de 5.000 euros, que representam um quarto dos perto de 20.000 euros investidos em 2009, enquanto Cantanhede instalou luzes pela última vez já em 2008, gastando 100 mil euros.

Na Guarda a contenção do ano passado repete-se com a instalação de apenas “algumas luzes” e, na região de Lisboa, o Barreiro já anunciou que as lâmpadas não vão ser acesas pelo segundo ano consecutivo, amealhando 25 mil euros.

Ainda por decidir estão os gastos - ou as poupanças - de municípios como Miranda do Corvo, Figueira da Foz, Coimbra, Arganil ou Carregal do Sal, alguns dos quais fizeram cortes no Natal passado.

Já determinados, outros concelhos reagiram à crise optando por diferentes soluções, como aplicar as verbas no sorteio de um carro entre os clientes do comércio tradicional (Proença-a-Nova) ou instalar o sistema com recurso a funcionários municipais para poupar na mão-de-obra (Ponta Delgada e Oliveira do Hospital).

A contenção é tanta que chega aos locais habitualmente pouco iluminados. É o caso de Castro Daire, onde as extensões eram colocadas em menos de uma dezena de árvores, número que será reduzido.

Na ilha do Corvo, o presidente Manuel Rita diz que não é tempo para “entrar em euforias”, pelo que se mantém a tradição de iluminar apenas a criptoméria no exterior dos Paços do Concelho.

No Funchal, as luzes vão brilhar no âmbito de um investimento global de quase dois milhões de euros que inclui a iluminação natalícia do Porto Santo e o Carnaval de 2012. O processo de ajuste directo está quase concluído. ( PUBLICO)



Em Almada continua o despesismo parôlo !


http://www.m-almada.pt/xportal/xmain?xpid=cmav2&xpgid=galeria_imagens&galeria_imagens_top_qry=boui=42280203&galeria_imagens_title_qry=boui=42279105&galeria_imagens_bottom_qry=classif=42279105

segunda-feira, novembro 21, 2011

TESOURINHOS DEPRIMENTES 5


Quando a incompetência bate o que  toda a propaganda se mostra incapaz de esconder , quando as promessas repetidas não são cumpridas, nada melhor que criar um elemento distractor e externo , uma vontade irrecusável, um monumento ao desastroso crescimento demográfico que fomentaram em 37 anos... e o fait-divers vai rendendo...

domingo, novembro 20, 2011

TESOURINHOS DEPRIMENTES 4


... se construíram...


Construíram em tudo o que estava vago, tivesse mato, areia , pinhais ou sobreiros, construíram em leito de cheia  e fizeram até um Bairro Social num terreno Industrial cercado como um gueto... 


Construíram também para sua vaidade novos edifícios "públicos" mas propriedade de privados a quem pagam rendas exorbitantes e ruínosas...


Deixaram construír urbanizações  ilegais e bairros de lata  à vista de todos para que a miséria fosse instrumento ideológico e moeda de troca em urbanizações feitas com base  em monstruosas e lucrativas alterações de uso do solo e em ajuste  directo, tal como os ruínosos arrendamentos...

sábado, novembro 19, 2011

TESOURINHOS DEPRIMENTES 3


Enquanto a coligação CDU ( PCP-VERDES) apela a "produzir nacional e consumir local" , uma autarquia CDU (PCP - VERDES) , a câmara de Almada promove  a urbanização e construção de uma autoestrada nos campos mais produtivos da Europa , na Costa de Caparica, Terras da Costa...inclusivé , expoliando os agricultores das suas terras...


Descobriram um novo método de fazer crescer alfaces e couves no alcatrão ?

sexta-feira, novembro 18, 2011

TESOURINHOS DEPRIMENTES 2



Nota-se como a CDU "protege as florestas" ... 


O nosso património natural é precioso ... mas para lhe alterarem o uso do solo e os PDM's para construírem de mãos dadas com os patos-bravos...nem os sobreiros protegidos resistem...

quarta-feira, novembro 16, 2011

ALMADA INSISTE



Em Almada apesar da crise no país, insiste-se no mesmo modelo que nos arrastou para este buraco, o despesismo e o nacional-rotundismo.


A última e mais improvável das rotunda está a nascer nas traseiras da Escola Secundária Emídio Navarro. Palavras para quê ?


Será que a D.Emilia não conhece a expressão "...meter o Rossio, na Rua da Betesga " ?


E já agora, não há mais nada em que aplicar o dinheiro ? Se calhar ajudando as famílias mais carenciadas...

terça-feira, novembro 15, 2011

O JORNALINHO DE FOLHAS DE OURO



De ouro pelo valor que representa  de "roubo" (citando um verbo caro à propaganda do  PCP ) ao erário público , de ouro pela valor propagandistico, de ouro pelos taxos  que gere, de ouro pelo equipamento fotográfico de que está equipado... falo claro do Boletim Municipal do Seixal , vulgo Boletim de Propaganda do PCP Seixal ou Album de retratos do Alfredo ...


E o que pensam as outras forças politicas ? A opinião do PSD pode ser lida no recente artigo acima e o do PS no post publicado no blogue Rumo a Bombordo  assinado pelo Vereador  Fonseca Gil que publicamos: 

"Estima-se que desde que foi criado o Boletim Municipal do Seixal tenha já custado ao erário municipal um montante superior a €. 20.000.000,00 (vinte milhões de euros), quatro milhões de contos. 

Com esta verba gerida em prol das populações estariam já construídos uma média de oito equipamentos colectivos, nomeadamente, escolas, piscinas municipais, pavilhões desportivos, cemitérios, parques de lazer, mercados municipais, centros de acolhimento e apoio à terceira idade ou a reconversão das zonas ribeirinhas da Amora e Seixal. Mas, para que o regime comunista não “caísse” no concelho do Seixal, era necessário alicerçá-lo, à boa maneira soviética, com um órgão de propaganda que tinha e tem por objectivo camuflar as fragilidades de quem governa; onde tudo tem sido permitido, desde o sindicalismo partidário, à defesa dos valores de regimes obsoletos, caducos e acima de tudo ditatoriais, onde se esmaga pela força a liberdade de pensamento e acção.


Por participação do Vereador Socialista, Samuel Cruz, a ERC foi chamada a pronunciar-se sobre os conteúdos do Boletim Municipal e concluiu que há falta de pluralismo democrático, instando a Câmara Municipal do Seixal a pugnar por uma maior abertura às diferentes forças políticas que intervêm na vida pública da autarquia promovendo a participação das sensibilidades políticas (oposição) em todos os meios de comunicação autárquicos, designadamente no Boletim Municipal.


Instada a pronunciar-se pelos diversos órgãos de comunicação social sobre a deliberação, a Câmara Municipal, prefere remeter-se ao silêncio e dizer que  desconhece a deliberação."

segunda-feira, novembro 14, 2011

O TERRITÓRIO, QUE CADASTRO ?



Ecosfera/PUBLICO : 


O Governo garante que vai concretizar o cadastro do território, mas num modelo diferente do actualmente definido, que custaria mil milhões de euros e demoraria 30 anos a concretizar, revelou o secretário de Estado do Ambiente. (...)


O governante explicou que a equipa do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território está a reflectir sobre o assunto, mas que ainda não existe uma solução definitiva sobre como aplicar o modelo actual do cadastro. 


A elaboração do cadastro do território abrange numa primeira fase sete municípios, escolhidos tendo em conta o risco florestal. O Projecto Experimental de Cadastro para Áreas com Elevado Risco de Incêndio Florestal (SiNErGIC) inclui os concelhos de Penafiel, Paredes, Seia, Oliveira do Hospital, Loulé, Tavira e São Brás de Alportel. (...)


Uma das preocupações decorrentes deste trabalho é a especulação com a venda de terrenos, nomeadamente quando existe alteração do uso do solo. Entre as alternativas está a possibilidade de as mais-valias obtidas com a transacção serem arrecadadas pelo Estado. “Interessa acabar com este regime [de obtenção] de mais-valias da parte de quem não faz investimento” pois não contribui para o desenvolvimento económico do país, defendeu Pedro Afonso de Paulo.

domingo, novembro 13, 2011

LOVE TREES PROJECT



by Zito Colaço on Tuesday, November 8,
LOVE TREES PROJECT

A Floresta.
 A Floresta. Assim, com maiúscula. Esse lugar mágico que já existia antes da humanidade e que, por isso, começou por inspirar medo. Lugar onde habitavam mil e um perigos que, só muitos milhares de anos depois, dominámos. Ficou, para sempre, a aura mágica. Os seres mitológicos, as lendas e os contos populares que as brumas matinais envolvem separam-nos de um mundo que adoramos mas que não é o nosso. Os mistérios que a floresta encerra exercem sobre nós, ainda hoje, como desde sempre, um fascínio que se adensa quanto mais nos afastamos dela, em direcção às cidades. A Floresta começou por ser ameaça, depois fonte de alimento e hoje é, para uns, um recurso e, para outros, uma fonte de inspiração, um mundo fantástico e desconhecido à espera de ser explorado.
Um dia, Zito Colaço foi à floresta, à Mata dos Medos. Como sempre fizera desde criança. Mas as circunstâncias eram outras. Agora, precisava de um refúgio. Encontrou-o. Decidiu conhecê-lo profundamente, desvendar-lhe os segredos mais íntimos, estabelecer uma relação. Que se tornou tão próxima quanto natural. Nasce, assim, o Projecto Love Trees. Árvores do Amor. Amor como em altruísmo. Dá-lo sem exigir nada em troca. Como a Floresta sempre fez pelos humanos.

O Zito.
 Zito Colaço, como é conhecido profissionalmente, nasceu, afinal, Luis Alexandre dos Santos Colaço, em Almada de 77. Cedo percebeu que mexia com fotografia e era a fotografia que mais mexia consigo. Por altura do serviço militar obrigatório trocava, à socapa, a limpeza da G3 pela clássica Canon AE1 e produziu, na semana de campo, um dos seus primeiros trabalhos. Em 95 foi instruendo no Instituto Português de Fotografia e, logo nos três anos que se seguiram, publicou no Correio da Manhã, Diário de Notícias, Forum Ambiente, Super Foto Práctica e exerceu, para além disso, a função de editor do suplemento Gentes e Locais da Revista Lusophia. Com Doze anos de Carteira Profissional de Jornalista como repórter-fotográfico, trabalha desde 1999 no Grupo Impala e publicou trabalhos na National Geographic - Portugal, Jornal de Notícias, Time Out. Natura Hoy (Espanha), Díario Digital, Focus, Ego, A Próxima Viagem, entre outras.
Foi o criador do projecto Bilma - Agência de Comunicação da Natureza, Ao Pé do Mundo - Grupo de Caminhadas e Passeios Pedestres e Love Trees Project - Sensibilização e Conservação da Natureza.


O Projecto.
 O Projecto Árvores do Amor ou Love Trees Project pretende sensibilizar para a conservação e preservação da natureza e está associado a várias actividades neste âmbito, tais como, exposições de fotografia, palestras, workshops de fotografia de natureza, cursos de sobrevivência, actividades pedagógicas, música, organização de caminhadas e passeios pedestres, entre outras.
Este projecto pretende partilhar uma nova visão de conservar a natureza, defendendo e valorizando os princípios de actuação que contribuem para o desenvolvimento de uma consciência e de uma cultura ambiental mais sustentável.

A Exposição de Fotografia
 Temos neste momento disponível um equipamento de exposição e divulgação itinerante (Tenda com 8x4mt e 10 Fotografias LoveTrees 120X80cm).
http://lovetreesproject.blogspot.com/2011/07/galeria-movel-e-exposicao-de-fotografia.html

O Livro.
Álbum de fotografias a Preto e Branco, de grande impacto visual e originalidade.
 Componente Fotográfica: Zito Colaço é fotógrafo profissional e criou um estilo. Nesta edição, as imagens jogam com a abstracção das formas por forma a enaltecer a ecologia de uma forma subliminar. A floresta de pinheiros-mansos, árvore soberba, concede à faixa costeira portuguesa um encanto ímpar e é responsável por um dos mais singulares ecossistemas do mundo. Nenhuma outra capital europeia se pode orgulhar de ter algo como a Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica e Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos a 15 minutos de distância. Porque a palavra “Sustentabilidade” é nova. Está na moda. E podemos agir, antes que nos tornemos “os outros”. Mas de uma forma original. Despertar as gentes para uma beleza natural que não é facilmente detectável. Porque, na Natureza, há pormenores que fogem aos mais atentos.

Componente Literária: Nuno Miguel Dias é jornalista. Nos últimos cinco anos, escreveu sobre viagens. E sentiu que seria importante não conotar a obra com ambientalismo. Não que não seja esse, afinal, o fim pretendido. Mas a mensagem tem de ser subliminar. Porque, gostemos ou não, aqui e por esse mundo fora, os ambientalistas são ainda tidos, por uma grande parte, como “uns loucos” que não olham a meios. Os textos inclusos nesta obra são curtos e espaçados, por forma a não “roubar” espaço às imagens, a principal componente do livro. Longe de tecnicismos enfadonhos que, normalmente, radicam numa apresentação pobre, são contos que, ao mesmo tempo que enquadram o leitor no tempo e no espaço, criam afectos com o objecto: as LOVETREES.

Plano:
Capa brochada, Papel Couchê, Formato A4
140 páginas distribuídas da seguinte forma:
1 - Introdução
2 – Prefácio
3 – 120 fotografias distribuídas por igual número de páginas e divididas em 5 grupos.
4 – 5 textos intercalando os 5 grupos de imagens.
5 – Currículos dos autores
Design:
Fotos sobre fundo preto, textos a branco sobre fundo preto.

A Entrevista, a História e o Passeio Pedestre LoveTrees.
Um safari pelas árvores do amor
Se já tem par, o passeio Lovetrees de domingo pode ser duplamente romântico. Se está solteiro, venha apaixonar-se pelas árvores da Mata dos Medos e, quem sabe, encontrar a sua cara-metade, sugere Catarina Mendonça Ferreira. Esta história não começa bem, mas tem um final feliz. Em 2005, Zito Colaço, fotógrafo profissional, teve uma depressão grave e teve de encontrar uma saída. Calhou ir à Alemanha, onde consultou um médico que deitou toda a medicação que lhe tinham receitado em Portugal para o lixo e lhe recomendou fazer desporto. “Chegado a Portugal, comecei a pensar no que é que podia encaixar no tempo livre que a minha profissão de fotógrafo me deixava disponível e lembrei-me de fazer caminhadas. Desta forma voltei a pegar no meu sonho de criança de ser fotógrafo da National Geographic e comecei a fazer caminhadas na natureza, aliando desporto e fotografia.
Há quem encontre ajuda para sair de uma depressão na religião, Zito Colaço não precisou de ir tão longe, encontrou-a na natureza e na mata de pinheiros-mansos da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos, parte integrante da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica. Quando se sentia em baixo, ia para lá andar a pé com a máquina fotográfica. Começou por fotografar o que era mais comum: paisagens, animais, flores... Depois focou-se nas árvores e imaginava-lhes formas e nomes. Havia uma sereia, árvores a namorar e em forma de coração. Resumindo, tudo muito em volta do tema do amor. Aqui nasce a vontade de lançar um livro fotográfico sobre estas árvores, a que chamou de LoveTrees.
Mais tarde, em conjunto com um amigo, criou o Grupo de Caminhadas Ao Pé do Mundo e um passeio pedestre pela mata que se realiza na véspera do dia dos namorados, uma forma simbólica de se entrar na natureza. “Não vamos mostrar o passarinho X ou a flor Y, mas árvores com certas características que funcionam como a atracção da Mata. É como ir ao Kruger Park e ver os Big Five (leões, elefantes, rinocerontes, búfalos e leopardos), só que aqui as pessoas vêem árvores com formas peculiares e muitas até se assemelham a animais.” Um fenómeno que nada tem de paranormal. É facilmente explicado pelo vento que bate na arriba, obrigando as árvores a defenderem-se, tomando formas diferentes. “Tenho mais de 200 fotografadas e em 50 por cento dos casos é possível olhar para elas e perceber qual é o animal que a sua forma sugere. É daqui que surgem as histórias que compõem este passeio”, explica o fotógrafo.
É aconselhado aos participantes que levem máquina fotográfica para reforçar a ideia de safari fotográfico. “Assim já não cedem à tentação de levar nada que faça falta ao ecossistema, como souvenir”, brinca.
Este não será um passeio igual a tantos outros. Quando o assunto é amor, tem de haver alguma entrega. Não existe um guia oficial, mas um orientador, e nada será dado de mão beijada. Pelo contrário: todos os participantes serão estimulados de forma a encontrarem eles próprios pontos de interesse.
Predispor as pessoas a amar e conservar a natureza é um dos objectivos deste passeio. No fundo, funciona como um truque para despertar esse instinto de protecção e de respeito pela natureza, sem que nada seja forçado.
O 1º Passeio Pedestre Lovetrees realiza-se no domingo na Mata Nacional dos Medos. Não tem inscrição e é gratuito, basta aparecer pelas 10.00 e juntar-se ao grupo que vai estar no Parque de Merendas à entrada da Praia da Fonte da Telha, junto à G.N.R.
Como chegar: nos últimos semáforos da via rápida da Costa da Caparica, virar à esquerda, direcção Praia da Fonte da Telha e seguir sempre em frente até à Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos.


O Filme.
Uma dor surda cresce na sombra. Lisboa já não é a cidade da luz diáfana, mas um labirinto trevoso sem ponto de fuga. A cidade, símbolo de progresso e civilização na tradição clássica,  não passa hoje de um presídio de almas à deriva sujeitas à lei de Darwin, ao princípio sacrossanto de que só o mais forte sobreviverá. Uma náusea fria e cinzenta tolda os sentidos e depressa a confusão cognitiva e o vazio emocional tornam-se o cimento de um pânico crónico. Cimento real e metafórico que aprisiona corpo e espírito num colete de forças psíquico. Mas talvez haja um caminho de regresso à terra pura da liberdade. E para fazer o caminho é preciso atravessar uma ponte, onde as dúvidas e os medos acenam com os velhos fantasmas. Mas do outro lado da ponte, ultrapassando a vertigem do abismo, fechando os olhos e respirando fundo,  abre-se um novo horizonte e insinua-se um sentido, tão fresco como uma manhã de Primavera. Na Mata dos Medos, pulmão verde da margem sul do Tejo, onde as árvores são seres vivos e pulsantes (ao contrário dos espectros fantasmagóricos que habitam a cidade) dá-se o reencontro com Gaia, a grande Mãe. E com Eros, a pulsão primordial, e sexual, vivificante na presença misteriosa de uma mulher enigmática... Afinal, a cidade podia ter tentado matar Deus e esvaziar os céus e a terra de sentido (Nietzsche dixit), mas o Amor não é facilmente aniquilável. E no regresso ao seio materno da natureza,  o Amor faz-se anunciar de novo. Só que, enquanto o Amor de Gaia, a Mata dos Medos, é estabilizador e aconchegante, o Amor de Eros, o misterioso vulto feminino,  é imprevisível nos seus desígnios.E da mesma forma com que se faz anunciar sem aviso prévio, também pode eclipsar-se como uma miragem etérea que joga às escondidas com a volatilidade do desejo humano.

A Mensagem.
Por favor cuidem das árvores. As árvores cuidam de nós. Obrigado.


O Blog.
 www.lovetreesproject.blogspot.com


Como tudo começou...
http://youtu.be/Cjiojz0ufXo

sábado, novembro 12, 2011

OCCUPY!



...De repente, a América assemelha-se ao resto do mundo furioso, que protesta e que não é totalmente livre. Na verdade, a maioria dos comentadores ainda não se apercebeu que está a ocorrer uma guerra mundial. Mas não é comparável a nenhuma outra guerra passada na história da humanidade: pela primeira vez, os povos de todo o mundo não se identificam ou organizam por motivos nacionais ou religiosos, mas sim por uma consciência global e pela procura de uma vida pacífica, um futuro sustentável, uma justiça económica, e uma democracia de base. O seu inimigo é uma "corporocracia" global que comprou governos e legislaturas, criou os seus próprios agentes armados, está envolvida numa sistémica fraude económica, e espolia tesouros e ecossistemas. (...)


(...) Afinal de contas, o que é mais profundo nestes movimentos não são as suas demandas, mas sim a infra-estrutura emergente de uma humanidade comum. Durante décadas, os cidadãos foram induzidos a manterem-se cabisbaixos – fosse num mundo consumista de fantasia, ou com pobreza e trabalhos forçados – e a entregarem a liderança às elites. O protesto é transformador exatamente porque as pessoas emergem, encontram-se cara a cara, e, reaprendem os hábitos de liberdade, constroem novas instituições, relacionamentos, e organizações.

Nada disto pode acontecer num ambiente de violência política e policial contra os manifestantes democráticos e pacíficos. Recordando a famosa pergunta feita por Bertolt Brecht, ao acompanhar as brutais repressões nos trabalhadores que protestavam em junho de 1953, "Não seria mais fácil...para o governo dissolver o povo e eleger outro?". Em toda a América, e em muitos outros países, supostos líderes democráticos parecem ter levado a pergunta irónica de Brecht muito a sério.

Artigo na íntegra aqui : http://www.publico.pt/ProjectSyndicate/Naomi%20Wolf/o-povo-versus-a-policia-1519883

sexta-feira, novembro 11, 2011

S.MARTINHO



Com tanto magusto, hoje é melhor poesia:


Um passarinho pediu a meu irmão para ser sua árvore.

Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.

No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de

sol, de céu e de lua mais do que na escola.

No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo

mais do que os padres lhes ensinavam no internato.

Aprendeu com a natureza o perfume de Deus

seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul

E descobriu que uma casa vazia de cigarra esquecida

no tronco das árvores só serve pra poesia.

No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.

Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara,

envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros

e tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos.

Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore

porque fez amizade com muitas borboletas."

Manoel de Barros

quinta-feira, novembro 10, 2011

CLANDESTINOS ?



Um comentador anónimo deixou aqui ontem acusações gravíssimas á Câmara do Seixal, como este é um blogue sem sensura, em canal aberto e onde o contraditório tem lugar, optámos por publicar , como segue esse comentário e esperar que alguém de direito, da parte da oposição ou da autarquia infira da sua validade e nos esclareça.


Se bem que haja aqui questões a serem investigadas por quem  está vocacionado para o efeito, ou seja a PJ :


Cito : 


Os clandestinos no concelho do Seixal têm sido um negócio avultado para os cofres da Câmara em taxas de urbanismo que aqueles moradores têm sido obrigados a pagar embora muitos deles nem ruas alcatroadas têm.


 Tem sido um negócio chorudo para alguns elementos das comissões de moradores que são ao mesmo tempo loteadores construtores e vendedores de terrenos clandestinos e ao mesmo tempo vivem de braço dado com a Câmara do Seixal não para defenderem os seus associados mas para defenderem os seus negócios. 


São elementos de comissões com ligações familiares a funcionários que também fazem negócios imobiliários, elementos esses da comissão que também já têm os filhos todos a trabalhar na Câmara do Seixal. É a maior promiscuidade entre as comissões os negócios ilegais e a Câmara do Seixal.


 Em troca dos favores que a Câmara faz a estes senhores emprego para os filhos autorização para construir sem licença, porque se não houvesse autorização a fiscalização procederia a processo de multa. 


Em troca as comissões quando a Câmara tem precisado de dimnheiro está disponível para extorquir mais dinheiro dos moradores de Fernão Ferro para pagar taxas à Câmara nem que seja à força.